Figueira (PR) – Um caso grave de violência doméstica chocou moradores do município de Figueira, no norte do Paraná, nesta terça-feira (20), a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de briga familiar envolvendo agressões físicas, ameaças de morte e desacato à autoridade.
De acordo com informações apuradas pelo Portal Curiúva, o suspeito F.R, que faz uso de tornozeleira eletrônica e possui uma longa ficha criminal, teria iniciado uma discussão com a irmã, E.R, e a mãe, M.A.D.R., dentro da residência da família, localizada na Rua Jacaré, no Centro da cidade.
Segundo relatos, F. ficou extremamente agressivo e passou a agredir fisicamente as duas mulheres. Em determinado momento, o pai do agressor, E.R., tentou intervir, mas foi violentamente atacado com um soco no rosto, que causou a fratura do nariz. O filho ainda teria lançado o pai ao chão e repetido diversas vezes que iria matá-lo.
Para se defender e conter a agressão, E., usou um pedaço de madeira e atingiu F. na cabeça, cessando momentaneamente o ataque. Ainda durante o tumulto, F. chegou a morder os dois braços da irmã E., causando ferimentos.
A Polícia Militar chegou ao local logo após o chamado via COPOM. Em conversa com os policiais, o pai do agressor afirmou que o filho é usuário de entorpecentes e frequentemente se torna violento com os familiares, além de ser autor de diversas ameaças.
O histórico de F. é extenso. Só nos últimos dias, ele foi alvo de pelo menos quatro boletins de ocorrência: por porte ilegal de arma branca, ameaça, violação de domicílio e dano. Além disso, comerciantes do Centro de Figueira relataram à polícia que o rapaz costuma andar pelas ruas ameaçando trabalhadores, mas muitos evitam denunciá-lo por medo de represálias.
Após o atendimento no local, todos os envolvidos foram encaminhados ao Hospital Municipal para avaliação médica e emissão de laudos de lesão corporal. Durante o atendimento, F. voltou a agir com violência, desacatando os policiais com xingamentos e proferindo novas ameaças, dizendo: “Quando trombar na rua dá para dar uns tiros nos policiais para ficarem ligeiros. Quem pode mais chora menos.”
Diante da gravidade dos fatos, ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Curiúva, onde permanece à disposição da Justiça. A família deve solicitar medidas protetivas para garantir a segurança dos envolvidos.