O desaparecimento da jovem Ísis Victória Miserski se aproxima de completar 50 dias. O principal suspeito, Marcos Wagner de Souza, está preso temporariamente em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
Além do paradeiro da jovem, há outros mistérios da investigação que ainda não foram respondidos. Para o advogado da família da adolescente, Cláudio Dalledone, a esposa do suspeito jogou fora as roupas e a bota utilizadas por ele no encontro com a garota desaparecida.
“Aquele moletom verde e aquela calça jeans não foram encontradas”, disse Dalledone.
No dia em que Ísis desapareceu, Marcos foi flagrado em um posto de gasolina com uma blusa verde, calça jeans e uma bota. Ambos não foram encontrados na casa do vigilante durante os mandados de busca e apreensão.
Em depoimento para a Polícia Civil, a esposa de Marcos Wagner informou que jogou fora a bota utilizada por ele e que o casal comprou uma nova no dia em que Ísis desapareceu.
“Isso é mais um ponto que indicam que ele é o suspeito e o autor de um crime contra Ísis”, afirmou o advogado da família da jovem.
Dalledone defendeu que a esposa deu o mesmo destino às roupas que tinha o par de botas. O advogado acredita que as vestimentas poderiam conter provas para as investigações.